domingo, 31 de outubro de 2010

Castelo de areia




Estranha sensação de vazio...
Um porque desconhecido
Mas a certeza que está
No meu pensamento.

Em memórias como cristais
Lapidados com a destreza de um maestro
Minha oferenda para ti.
E sentado observo.

Meus pensamentos feito fumaça
E a idéia de te guardar em mim
Como uma memória das mais lindas
Eternamente você.

Sinto a força do querer
Apertando meu peito
Pela falta de espaço
Rebalçando sentimentos...

E as lágrimas que caem
Desfazem minha muralha de sal
Como o mar destrói o castelo de areia
Que a criança ingênua construiu muito perto d’água.


Guará Cabrera

2 comentários:

Ana Ferreira 31 de outubro de 2010 às 17:33  

Gostei do sentimento forte do poema, bastante metafórico.

miahennies 3 de novembro de 2010 às 18:03  

Não deixe de me avisar, quando essa sua mania de fugir, acabar de vez. E que esse homem, finalmente livre, tenha coragem, nem de mais nem de menos, mas sim a suficiente pra poder viver sua vida em paz e sem medos.

Guara Cabrera

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Tatá Freitas

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