segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O abraço...


E de repente aquela sensação tomou conta da minha existência...
Sentia como todo aquele tempo de espera
Todo aquele escuro que vivi na vontade de estar junto, na necessidade de um carinho, dela.
Senti aquela força toda que fiz pra não sofrer com a saudade desaparecer naquele momento...
E tudo era ela... tudo era eu... tudo éramos nós... um único existir.

Senti sua respiração como um suave toque de ar no meu pescoço...
Senti com meus lábios o calor da sua pele num dia lindo de verão...
Senti suas costas... desenho perfeito, decorado pelos meus olhos... meus dedos...
E estive ali... incapaz de querer algo mais que não fosse isso.

O Sol brilhava e o dia era lindo, uma conspiração divina
Com o cheiro da primavera com o do seu cabelo, que eu bem sei.
Naquela roda viva, onde te ter ali era um amanhecer do sol no mar de verão...
Era ver uma lua cheia linda... era brincar com plânctons brilhantes n’água numa noite escura...
E sentir a vida mais forte que nunca em mim,
Mas se isso fosse um sonho... como seria acordar se não fosse verdade?
E que bom que não era... que bom que não era...

Guará Cabrera

3 comentários:

Unknown 1 de outubro de 2010 às 05:27  

Tantos abraços,
tantos abraços, e
de tantas cores e sabores
para tantos outros braços,e
tantos corpos
e entrelaços
de memória na carne
do corpo vivo, sempre!
quem te carregou na barriga
sente, filho do sol...
o pulsar desse abraço!

Um blog vivo de emoções
uma poesia intensa
que flui da alma
que reflete em todos viajantes
do planeta poesia!

G. Cabral 20 de outubro de 2010 às 18:23  

Fantástica, Guara!
Sem mais palavras...

Estava com saudades de passar por aqui...
Bom saber que o blog ainda tá de pé =D

Beijão

Guara Cabrera

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Tatá Freitas

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