Palavras Tortas
Vejo um caminho
em branco fosco
e simplesmente vou...
meio por lá, meio por cá
Passo a passo o caminhar
Quem sabe seja minha história
o caminhar...
quiças seja o despedir
minha canção.
Em meu peito corre a brisa
do novo dia.
O orvalho no meu cabelo
refresca meu pensamento
que vai longe
Quem sabe o melhor seja ficar
e caminhar em círculos...
tornar-lo uma espiral
e forçar a saída
pela tangente por aí.
Quem sabe
sejam os ventos do inverno
que estou precisando...
Ou quem sabe visitar o lugar
onde meus pensamentos
sempre escapam.
Me escondo sempre
nas palavras
que me surgem divertidas
de forma a espressar
minhas verdades.
Discaso ao meu pudor.
Falo por mim
Escrevo para ti
tolices de alguém
que espera,
talvez iludido
Brindar-te com estes versos
ao pé do ouvido.
Guará Cabrera, Santiago, Chile, 01/11
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