O velho, o pobre e o biruta.
O velho, o pobre e o biruta.
Espasmos da boa conduta
Seguiam ali assistindo
Nem sérios tampouco rindo.
Um pão e um cuspe no prato
E dois a olhar um retrato.
Na imagem um pobre sujeito
Dato um relato malfeito
Trato distrato... disfeito.
Tão logo que passa o efeito.
Desperta numa caixa dágua
E a bomba estava ligada.
A água que seguia entrando
E o pobre sujeito afogando.
Tão logo o tempo passando
E sempre mais gente chegando.
Então ele bate no peito
Relato de causa e efeito.
Pedra, punho e cadeirada.
Depois uma boa risada
E foi passado o presente.
Clemente estava contente.
O velho, o pobre e o biruta
E mais os dois assintindo
Espasmos da boa contura
e eu que seguia rindo.
1 comentários:
Fantastico o desenrolar da palavra
Palavra carregada de imagem
Imagem refletida no espelho da alma
Alma de caminhante como são todos
Todos os que sabem que nesta vida
Há que ser leve e livre
Para ver a cada instante
O aprendizado que ela nos brinda
No encantamento do bater das asas
Postar um comentário